sexta-feira, 26 de junho de 2009

A química e a Computação

Em homenagem ao Rozero!!! Nossas ciências não estão tão distantes assim.


O silício é um elemento, principalmente na atualidade, de grande importância
para o mundo. Ametal representativo de número atômico 14 e massa molar 28,09 g/mol, ele se encontra no 14º grupo da tabela periódica, o grupo do carbono. O seu símbolo químico é “Si” e seu nome deriva do latim sílex, quartzo.

O silício é o segundo elemento mais abundante da crosta terrestre, representando 27% de sua possível massa, pode se apresentar, na natureza, de diversas formas, mas nunca como silício puro.
A maneira mais comum de se encontrar silício é na forma de silicatos (a mais importante classe de minerais). Estima-se que 40% dos minerais conhecidos sejam da classe dos silicatos.

Silicato é uma classe de minerais que possuem o silício em sua composição básica. A maioria dos silicatos possui o grupo SiO4, com pequenas exc
eções. Mas todos possuem o silício agrupado ao oxigênio.

Alguns exemplos de silicatos, presentes na crosta terrestre, são: talco – Mg3(Si4O10)(OH)2, topázio – Al2SiO4(F,OH)2, turmalina schorlita – NaFe3Al6(BO3)3Si6O18(OH)4, zircão – ZrSiO4, entre outros.

O SiO2 é um caso interessante, ele (SiO2) é fórmula para sílica (constituinte principal da areia) e também para o quartzo, mas qual é a diferença entre eles?

A diferença entre a sílica e o quartzo é a forma de agrupamento. Enquanto na sílica o SiO2 se cristaliza em cristais pequenos, no quartzo o SiO2 cristaliza e arranja-se em um agrupamento maior, podendo ou não ter impurezas, o que caracterizará outras variedades de quartzo. Exemplos: ametista (impureza de Mn3+) e citrino (impureza de Fe2+).


Saindo da cros
ta terrestre e descendo em direção ao centro da Terra, encontraremos o manto terrestre que corresponde, provavelmente, a 68% da massa da Terra. E estima-se, que ele seja constituído, basicamente, por óxidos de ferros e silicatos, como a olivina (Mg, Fe)2SiO4.

Os compostos de silício possuem diversas aplicações, das quais se destacam: fabricação de cimentos, cimentos amianto, vidros, semicondutores e silicones (espécie de polímero que pode ser obtido na forma de resina, emulsão ou na forma fluida ou emborrachada). Alguns compostos são, ainda, utilizados como pedras ornamentais (topázio, ametista, etc).

E o computador com isso? O caso não é bem o computador, mas sim seus circuitos. O silício é empregado na produção de chips e placas de circuitos integrados de aparelhos eletro-eletrônicos como rádios, telefones celulares e computadores. Na produção destas placas, em uma das etapas, há a deposição de uma camada de SiO2 sobre uma pastilha de silício.



Fonte: http://www.quiprocura.net/elementos/silicio.htm

terça-feira, 16 de junho de 2009

Amor e Chocolates

Aposto que muitos por aí andaram ganhado chocolates de presente de dia dos namorados. Parece um presente despretencioso, todo mundo gosta... Mas o chocolate não é apaixonante só por seu sabor, há toda uma química pro trás.
Esse artigo é de uma estudante de ciências naturais da Universidade de Cambridge no Reino Unido:

O charme químico do chocolate

Traduzido por Ana Luísa Carvalho

Chocolate

Dhara Thakerar, uma estudante do segundo ano de ciências naturais da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, elucida-nos sobre a ciência do chocolate.

A utilização de chocolate pelos humanos data do período pré-clássico (de 900 AC até 250 DC). Usando a técnica de HPLC (cromatografia líquida de alta resolução, ou, em inglês, High Performance Liquid Chromatography), os cientistas identificaram resíduos de cacau em recipientes de cerâmica maia, utilizados na preparação de alimentos e datados de 600 AC (Hurst et al., 2002). Numerosas peças de cerâmica e murais maias exibem hieróglifos representando a oferta de chocolate a governantes e deuses. Isto não é surpreendente se considerarmos que a designação latina para cacaueiro, Theobromacacao, significa 'alimento dos deuses'.

Quando, no século XVI, os conquistadores espanhóis introduziram o chocolate na Europa, a versão doce tornou-se um alimento de luxo em todo o continente. Em 1847, Joseph Storrs Fry comercializou, em Inglaterra, as primeiras barras de chocolate, seguido rapidamente pelos irmãos Cadbury.

Desde então, o chocolate é produzido quotidianamente; no entanto, poucos conhecem a forma como afecta o nosso corpo. A comunicação social dá-nos informação, embora, por vezes, confusa, uma vez que alterna entre uma visão condenadora do chocolate, como trazendo grandes riscos para a saúde, e uma outra visão em que exalta os seus benefícios. Afinal, comer uma pequena dose por dia é bom ou é mau?

O chocolate induz uma sensação de prazer que pode ser explicada pelas suas propriedades físicas. O Professor John Harwood e os seus colegas da Universidade de Cardiff acreditam que o elevado conteúdo de estearatos da manteiga de cacau, um ingrediente essencial do chocolate, é responsável pela forma como se derrete e pela sua estabilidade. A manteiga de cacau contém entre 30% e 37% de estearatos na sua composição lipídica. Como consequência, permanece sólida à temperatura ambiente mas, quando consumida, o seu conteúdo em gordura absorve o calor da boca e derrete à temperatura corporal, produzindo o efeito 'derrete-se na boca'.

Desde sempre se sugere que o chocolate possua propriedades afrodisíacas: os Aztecas pensavam que dava vigor aos homens e desinibia as mulheres. Na verdade, existe no chocolate um composto químico, designado triptofano, que é usado pelo cérebro para produzir serotonina, um neurotransmissor que induz sensações de prazer. No entanto, a presença do triptofano no chocolate é em pequena quantidade, pelo que a hipótese de o chocolate provocar um aumento da produção de serotonina é ainda controversa.

Chocolates

A feniletilalanina, que promove sentimentos de atracção, excitação, tonturas e apreensão, também foi identificada no chocolate, mas, uma vez mais, a sua baixa concentração pode ser insuficiente para produzir os efeitos tipicamente associados a este composto.

A teobromina – um estimulante fraco encontrado no chocolate – juntamente com outros compostos químicos, tais como a cafeína, pode ser responsável pela sensação muito característica que se verifica ao comer chocolate. Cientistas do Instituto de Neurociências de San Diego sugerem que o chocolate contém substâncias farmacologicamente activas que produzem um efeito tipo marijuana no cérebro, como a anandamida: um neurotransmissor canabinóide (Di Tomaso et al., 1996). O chocolate contém também N-oleoletanolamina e N-linoleoletanolamina, que inibem a degradação da anandamida, prolongando os seus efeitos. Sendo assim, os elevados níveis do neurotransmissor podem intensificar as propriedades sensoriais do chocolate (textura e odor), essenciais para induzir o desejo.

O elevado conteúdo em gordura da maior parte dos chocolates – o Dairy Milk da Cadbury contém 30 g de gordura por cada 100 g – implica que, em excesso, o chocolate pode contribuir para a obesidade, responsável por uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas e diabetes. No entanto, nem todas as acusações são justas. A relação que se pensa existir entre o chocolate e o acne tem sido intensivamente estudada ao longo das últimas três décadas. Num estudo de 1969 pela Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia, 65 voluntários com acne moderado comeram: ou barras de chocolate contendo 10 vezes mais chocolate do que o encontrado nas barras comerciais, ou barras idênticas sem chocolate. Os voluntários que, durante quatro semanas, consumiram as quantidades excessivas, não revelaram um aumento significativo de acne (Fulton et al., 1969).

Além disso, não se provou que o chocolate contribua para o aparecimento de cáries dentárias. Pelo contrário, a manteiga de cacau reveste os dentes e ajuda a protegê-los, prevenindo a formação da placa bacteriana. Embora o açucar no chocolate contribua para a formação de cáries, não o faz mais do que o açucar presente noutros alimentos açucarados. Por outro lado, ao alterarem o fluxo sanguíneo para o cérebro e libertarem norepinefrina, alguns dos compostos químicos do chocolate podem causar enxaquecas.

Provavelmente, o melhor compromisso será comer com moderação e escolher, preferencialmente, chocolate preto. Não só contém mais cacau e proporcionalmente menos açucar e gordura do que o chocolate de leite, mas também é rico em compostos antioxidantes, chamados flavonóides. De facto, o chocolate preto contém mais flavonóides do que outros alimentos ricos em antioxidantes, como o vinho tinto. Os flavonóides previnem vários tipos de cancro, protegem os vasos sanguíneos, promovem o bem-estar cardíaco e contrariam a hipertensão moderada.

O chocolate de leite pode não oferecer os mesmos benefícios. Num estudo específico, vários pacientes, em dias separados, comeram 100 g de chocolate preto, 100 g de chocolate preto com um copo (200 ml) de leite gordo, ou 200 g de chocolate de leite (Serafini et al., 2003). Uma hora mais tarde, aqueles que comeram apenas chocolate preto exibiam uma concentração superior de antioxidantes no sangue, sugerindo que o leite presente no chocolate de leite pode interferir com a absorção dos compostos antioxidantes.

A ciência consegue explicar as várias características do chocolate que contribuem para a sua popularidade, mas ainda se discute como ocorrerão os seus efeitos pós-consumo. Embora a sua comercialização como produto para a saúde seja pouco provável, comer, com moderação, as variedades mais escuras pode ser benéfico. Mas uma coisa é certa: tanto do ponto de vista científico quanto sensorial, nada se compara ao chocolate.

CO2 torna oceanos mais ácidos

O governo da Grã-Bretanha lançou um programa de pesquisa de £11 milhões (R$ 35,8 milhões) para investigar o aumento dos níveis de acidificação do oceano.
Segundo pesquisadores, o oceano está ficando mais ácido por causa das altas emissões de gás carbônico na atmosfera.
O CO2 é absorvido pela água e muda a composição química do oceano.
O estudo terá como foco os oceanos Atlântico, Antártico e Ártico, e investigará o impacto dessa mudança nos ecosistemas marinhos.

www.bbcbrasil.com

Parte 3

A última parte!! =))


O segundo vídeo

Demorou um pouco, mas taí a segunda parte do vídeo

segunda-feira, 8 de junho de 2009

E é até bonito de se ver

A trilha sonora é horrível, a edição é péssima... Mas tudo bem!!! Vamos lá que as crianças gostam de tudo que explode, muda de cor, pega fogo...

Lembrando que Química não é coisa de doido! rsrsrsrsrsrsrs

depois coloco a parte 2 e 3


; )

http://www.youtube.com/watch?v=OM5brdMfSxk&feature=related

terça-feira, 2 de junho de 2009

Pau em GAAL!! Será?!


Ótimo dia para se iniciar um blog... Começo com uma "sessão desabafo", como diria um professor do cursinho.

Chego à aula e ouço falar que finalmente saiu a nota de GAAL. Eu sabia que não tinha ido bem, mas as proporções... PUTZ!!! Só me salvo se Jesus descer na terra e o professor estiver no melhor dos humores do mundo ao corrigir minha última prova. Especial que me aguarde.

O post hoje é curto, mas compreensivo devido a minha depressão.